quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Nossa Bio-essência!
Se procurarmos dentro de nós mesmos, bem no fundo na nossa bio-essência,nos encontraremos sem vaidades, ambições, egoísmos, ganâncias, SEREMOS: apenas mais um ser da natureza, é só isso o que somos, apenas mais um ser da natureza, um desses seres que o Deus-Vivo pintou num quadro caprichado para a criação da terra. O desejo Dele viraria Pura Arte-Divina se usássemos seu reflexo, protegeríamos uns aos outros se usássemos sua sabedoria. Ele espera que nós decidamos o retoque final, mas o final virou tinta cinza, o quadro ganhou um tom mórbido, retrógrado, infalível e cruel! Despertemos à nossa BIO-ESSÊNCIA, enquanto há tempo!
Aldeia Hipiee - Arembepe.
Educação é a base do futuro!
"Não me considero um artista nato, como falam, sou um simples pescador, pai de família que tenta sobreviver num mundo capitalista. Sou um homem sem instrução acadêmica, que tenta diminuir o estrago causado pelos "grandes homens" _com instrução . Tenho respeito à natureza é tolice desconsiderá-la. como diria Jacir Venturini "A natureza não se defende, nem se protege, mas se vinga!". Tenho minhas dificuldades na vida, mas Deus é meu refúgio, minha inspiração, sei que se me faltar algo, Ele me dará forças para levantar com oração e trabalho. Por tanto, Não tenho medo! Sinto por não ter me formado, mas sempre tive orientação dos meus pais.”
Servílio Viana.
Servílio Viana.
Coqueiro Nagô!
O sargento e o índio dialogando!
"A arte é uma fada que transmuta e transfigura o mal destino!" Manuel Bandeira
sábado, 22 de dezembro de 2007
Desabafo da minha Bio-essência!
O “progresso” deles tomou outro rumo, está bem longe da realidade, se parassem para analisar, já que estamos falando em dinheiro, gasta-se mais com remédios para o câncer do mercúrio das indústrias nos rios, com a matança dos golfinhos nas longas e equipadas redes dos navios costeiros que também escravizam o pescador, gasta-se com desintoxicação moral e física, gasta-se pela desigualdade, pelos peixes no leito dos rios e mares mortos pelo derramamento de óleo petrolífero, pelas orquídeas nas queimadas dos “grandes empreendimentos”, pelo menino desnutrido e violentado, pela aposentadoria do homem inválido que envelheceu e morreu precoce e desempregado, pelo velho doente numa maca de metal frio no hospital lotado, pelo rio transmutado, sem braço e com o resto do corpo aterrado, pelo óleo sob as garças, pelas APA’s vendidas e embalsamadas pelas lágrimas da marisqueira, pela falta de atividade ao futuro “aviãozinho”. Perdemos muito por poluição mental; por intolerância étnico-racial e religiosa. Perdemos tanto “por falta de valores que aprendemos em casa!”, como diz meu sobrinho o Tairon (12 anos). Perdemos por falta de educação política, por dar audiência a nossa própria aniquilação! O curioso é que nesses momentos o homem esquece que também é um ser da natureza, mas age com instinto brutal de bicho: Um querendo engolir o outro, desespero de sapo e cobra! Essa palavra deles mais parece um palavrão!
E lá vão eles à caminho do tão dito “progresso!".
Myriãn de Paula (Ambientalista, Estudante de Serviço Social e Colaboradora de Artes)
De um galho de cajueiro desmatado!
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